quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Mais de um terço dos usuários do Facebook só o acessam por mobile.


Facebook liberou nesta quarta-feira, 28, seus resultados trimestrais referentes ao período entre outubro e dezembro de 2014, com números bastante positivos, principalmente sobre a quantidade de usuários que utilizam o serviço por plataformas móveis e a capacidade de monetizá-los.
O Facebook deixou de crescer em ritmo acelerado, e se mantém com 1,39 bilhão de usuários mensais ativos, um aumento modesto (em comparação com a época em que a rede era menor) de 40 milhões de pessoas em relação ao trimestre anterior. Mas é incrível a quantidade de pessoas que cada vez mais aderem à rede social pelo celular ou tablet: 86% do total de usuários, ou 1,19 bilhão usam o Facebook móvel pelo menos uma vez por mês.
E o mais impressionante é que cada vez mais gente usa o Facebook APENAS no celular, chegando a mais de um terço do total de usuários. Segundo o relatório, 37,6%, ou 526 milhões de pessoas, simplesmente não acessam a rede social no desktop.
 Tudo isso, claro, se reverte em dinheiro para a conta da empresa de Mark Zuckerberg. Nos últimos três meses do ano, o Facebook faturou US$ 3,85 bilhões, um aumento de 49% em relação aos US$ 2,59 bilhões registrados no mesmo período de 2013.
Como você já deve desconfiar, a maior parte do faturamento do Facebook vem de publicidade, totalizando US$ 3,59 bilhões no último trimestre de 2014. O impressionante é que graças ao grande engajamento do público no mobile, 69% de toda essa receita veio de anúncios para celulares e tablets, exibidos nos aplicativos e no site móvel da rede social.
O lucro também aumentou: US$ 701 milhões no fim do ano passado contra US$ 523 milhões no final do retrasado, alta de 34%.
E os outros aplicativos do Facebook?Mark Zuckerberg aproveitou o momento para compartilhar algumas informações sobre outros serviços que funcionam sob o guarda-chuva do Facebook, como WhatsApp e Instagram. Veja:
Facebook Groups: 700 milhões de usuários
WhatsApp: 700 milhões de usuários
Messenger: 500 milhões de usuários
Instagram: 300 milhões de usuários

sábado, 3 de janeiro de 2015

Reino Unido prende membro de grupo que derrubou a PSN e a Xbox Live.

O Lizard Squad, grupo hacker que assumiu a autoria dos ataques que derrubaram a PSN e a Xbox Live durante o Natal, sofreu uma baixa. Vinnie Omari, um dos supostos membros, foi preso pela polícia do Reino Unido no último dia 31 de dezembro.

Solto após pagar fiança, Omari explicou ao Daily Dot a operação policial em sua casa que resultou em sua prisão. Segundo ele, foram apreendidos seus computadores, consoles e também seus pendrives. Em resumo: eletrônicos que poderiam conter evidências contra ele.

Segundo comunicado das autoridades, a prisão pode não estar ligada com os ataques à Sony e Microsoft no Natal, porém. O texto fala que a operação é parte de uma investigação de ciberfraude que aconteceram entre 2013 e agosto de 2014, quando vítimas relataram roubo de fundos de suas contas no PayPal.

O grupo Lizard Squad ganhou notoriedade nos últimos dias após atacar redes de games no fim do ano. No entanto, especula-se que todo o esforço tenha sido uma estratégia de “marketing” para vender uma ferramenta chamada Lizard Stresser. Com este serviço pago, qualquer um poderia realizar ataques de negação de serviço (os famosos ataques DdoS) contra qualquer site ou serviço online.

Google expõe publicamente falha de segurança no Windows 8.1

O Google tomou uma atitude polêmica que pode atrapalhar ainda mais as relações com a Microsoft. A empresa divulgou publicamente uma falha no Windows 8.1 encontrada graças ao Project Zero, iniciativa do gigante de buscas que se propõe a encontrar vulnerabilidades no software de outras companhias. 
A falha, que permite que usuários ganhassem privilégios de administrador sem permissão, foi revelada de forma privada à Microsoft há 90 dias, afirma o Google. A empresa considera este o prazo suficiente para que qualquer membro de indústria corrija o que está errado, e que é um período de tempo razoável para executar os processos de gerenciamento de vulnerabilidades. 
No entanto, o assunto é sempre polêmico, já que, dependendo da falha, ao expô-la publicamente, é possível deixar milhões de usuários vulneráveis. Ao mesmo tempo, abrindo a falha a qualquer um, os responsáveis são obrigados a agir de forma mais rápida. Fica a dúvida: 90 dias são o suficiente? O Google acha que sim. 
O caso parece razoavelmente inofensivo, já que segundo a Microsoft, para que alguém possa explorar o bug, é necessário ter credenciais válidas para o login no computador. Ou seja: dificilmente é algo que afete o usuário doméstico, mas pode ser um problema em empresas. 
A Microsoft diz que a solução já está a caminho, no entanto, apesar da demora. Agora que a falha se tornou pública, a empresa precisa se apressar para liberar a atualização que solucione o problema.